Carmen da Silva, uma rio-grandina precursora do feminismo brasileiro.

Largo Carmen da Silva reúne escritoras rio-grandinas para foto
2 de agosto de 2022
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Largo Carmen da Silva reúne escritoras rio-grandinas para foto

Um coletivo de escritoras rio-grandinas realizaram um encontro no Largo Carmen da Silva, localizado nas imediações do Coreto da Praça Tamandaré, no dia 11 de junho deste ano. Organizado pela poeta Juliana Blasina e pelo Zine Marítimas, publicação feminista de Rio Grande, a atividade fez parte de uma iniciativa da @afeiradolivro, que mobilizou escritores, escritoras, editoras e livrarias em São Paulo.

Com o objetivo de destacar a participação das mulheres na literatura a revista literária @quatrocincoum, organizadora do evento, convidou escritoras do estado para uma foto histórica nas imediações do estádio Pacaembu, zona oeste paulistana. O ato foi um sucesso e espalhou-se pelas demais capitais brasileiras e cidades do interior do país.

Em Rio Grande, a imagem foi registrada pela fotógrafa Jade Luzardo e estiveram presentes as escritoras Sandra Lee, Lena Fuão, Jaque Machado, Andreia Pires, Patricia Silveira, Daniela Delias, Paula Liaroma, Elizângela Teixeira, Lorena Dias, Karina Macedo, Annabel Laurino, Josy Silva, Milene Louzada, Gabriela Porto Alegre, Nicolli Gautério, Mara Bainy, Clarice Bainy, Jeanice Garcia, Karine Sanchez, Claudia Borges e Juliana Blasina.

Largo Carmen da Silva

Assinado no dia 3 de dezembro de 2019 pelo prefeito municipal Alexandre Lindenmeyer, um decreto municipal nomeou as imediações do Coreto da Praça Tamandaré como Largo Carmen da Silva.

Um ato oficial, com a presença do prefeito, da primeira-dama, Eunice Lindenmeyer, da Coordenadora de Políticas Para as Mulheres, Maria de Lourdes Lose, e demais autoridades, marcou o descerramento de uma placa no local, no dia 18 de dezembro daquele ano. Conhecida pelas pesquisas e pelo trabalho de preservação da memória de Carmen da Silva, a Profa. Dra Nubia Hanciau teve participação significativa no processo que culminou com o reconhecimento da precursora do feminismo brasileiro na sua terra-natal.

“Se esse momento ocorre, é fruto do trabalho da Professora Nubia Hanciau, da FURG, que tanto contribuiu para a preservação da memória de pessoas que fizeram a diferença na nossa cidade e no Brasil, como Carmen. Trazer o seu nome para esse espaço, um local histórico e considerado de luta e de defesa da democracia, é uma forma de preservar quem sempre defendeu os direitos das mulheres”, salientou o prefeito, na época.